Jason Statham carrega os Mercen4rios INTEIRAMENTE às costas.
Estou farto de embarcar nestas franquias que começam com Stallone e se perdem para a vontade do lucro.
Tal como Roberto Durán, também eu grito em súplica: no mas!
Expend4bles é tão mau quanto Mortal Kombat, mas por uma apreciação completamente diametral.
Enquanto o filme da franquia de videojogos tem uns abismalmente sólidos, veementemente superiores e francamente fantásticos 7 minutos iniciais seguidos de pérfido lixo audiovisual, esta coisa com Stallone e seus muchachos tem os primeiros 5 minutos mais fracos, atropelados, atabalhoados, visualmente, artisticamente, interpretativamente aberrantes de toda a minha vida, para muito mediocremente melhorar à revelia de duas coisas que o tornam astigmaticamente visualizável: Jason Statham calado e a dar porrada e tiros.
Haja respeito! Haja vergonha!
Qualquer projecto de entusiastas ou estudantes de cinema é feito com mais amor, paixão ardente, entrega e vontade de fazer algo bom, filmado ON LOCATION, que esta absurdidade de pouco menos de hora e quarenta de rodagem.
100 000 000$usd. 100 milhões de dólares…
CEM MILHÕES DE DÓLARES foi o orçamento estimado!
99 975 000$usd claramente deverão ter sido canalizados para Israel, como fundo de maneio para resposta à reabertura de conflitos do médio-oriente.
Só pode.
Não há qualquer outra explicação para tal emprego de recursos para tal produto final!
É que nem é possível alegar lavagem de dinheiro porque o FC Porto está intervencionado pela UEFA, o Luís Filipe Vieira já não é presidente do Benfica e todos os jogadores de dossiê delicado do Jorge Mendes estão colocados!…
A Marvel tem vindo a decair a pique no recurso ao green-screen e fabricação digital de tudo o que remotamente possa em vez de set design e o público que, sacudido das purporinas e fogos-de-artifício tem vindo a despertar e criticar essa evidência. Eis que chega esta malta dos Mercen4rios, com um claro contratado da Kelly Services ou outra empresa qualquer de outsourcing chamado Scott Waugh (cujo apelido mais soa a onomatopeia para refluxo gástrico depois de um almoço de katxupa) para realizar e assinar esta coisa!…
Agora as coisas boas que infelizmente terão de levar comigo como se de um operador de call-center se tratassem:
– Jason Statham está pura e simplesmente no seu apogeu estilístico de representação, coreografia, escolhas interpretativas e acção sem falas. Quem ver este filme (que fortemente desaconselho porque há podcasts sobre quais os melhores pneus para inverno e chuva até 75€ mais interessantes que este cabaz de produto de centro de compostagem) tem daqui o meu credível selo de garantia que este senhor não vos vai deixar mal;
– a narrativa não é a coisa mais revolucionária que já se viu, nem mesmo em filmes de acção, mas confere um estranho senso de estrutura, sentido e nexo que, envolta no pantanal regado a despojos fabris de uma petroquímica, sobressai, como se fosse necessário elogiar um polícia que, por forte e inexplicável acaso, não partiu para a agressão ao cidadão negro naquela operação stop.
Já não é a primeira vez que o senhor Stallone faz algo de ligeiramente superior à média, apenas para entender se pega. Se pegar, levaremos com mais uns 3 a 4 filmes disso até perceber que nem em 2003 no auge dos DVD’s-pirata da feira, se encontraria uma cópia de tais filmes. Há honra entre ladrões, ou pelo menos, vige o bom-gosto. Caso em exemplo: franquia Escape Plan.
Não vou sequer falar nos bafejos desagradáveis de cigarro, café e activismo com uma certa fala da Gina (Megan Fox) e de uma certa cena de luta em que nos vendem até então uma personagem mítica e poderosíssima mas que não conseguiu mandar abaixo um sub-vilão sem auxílio vulvar.
Menção desonrosa, julgamento severo e destaque infame para Megan Fox, pelo tão má que é e pelos seus 2⁰ de separação de uma Kristen Stewart: o seio esquerdo e o direito.
