Mortal Kombat: Gamer VS Cinéfilo

Com a chegada do Mortal Kombat aos cinemas, decidimos juntar dois críticos da nossa equipa para avaliar e fazer a crítica do filme. Um deles é fã da saga de videojogos.  O outro é cinéfilo assumido que pode não perceber nada da saga, e nunca ter jogado um único jogo. Tem tudo para correr mal. Vejam um pequeno resumo deste combate:

Marcelo Silva

Como fã dedicado, empenhado e narrativamente educado da franquia de jogos Mortal Kombat abro estes pensamentos com desdém, frustração e sabor a bílis na boca por ter visto cerca de 1h30 de rodagem onde só se aproveitam os primeiros 7min e as roupas da cintura para cima de 2 dos personagens desta nova tentativa de readaptação ao grande ecrã deste clássico de violência virtual infanto-juvenil.

Revolta-me que exista material-fonte para contar uma história e se ignore por completo esse material para se tentar a irreverência da novidade.

Menções honrosas a Kano que rouba o filme completamente, tem o arco mais consistente e mesmo nesta disfunção eréctil que nem o Libidium Fast do Futre cura, é o escape humorístico, cru e visceral que o filme tentou captar à moda Marvel mas que falhou no todo à moda filme. Crítica completa aqui


Leandro Peleja

Para começar, deixem-me avisar os fãs da saga que eu sou completamente leigo no que toca ao Mortal Kombat. Sobre a franquia, apenas sei o que leio. Nunca joguei nenhum jogo. Nunca vi nenhum filme. E apenas vi este devido à pouca oferta dos cinemas na semana de abertura! Introduções feitas, perdoem-me qualquer “barbaridade” que eu diga sobre o filme.

Para começar: Onde é que está o torneio? Acho ridículo ficarem um filme inteiro a falar e a dar importância a um torneio que nunca chega a acontecer. Tudo porque Shang Tsung, líder dos vilões, não conseguiu esperar para ver os seus apoiantes (lutadores muito mais bem preparados) enfrentarem os “heróis” que, aparentemente, estavam a anos-luz de chegarem ao nível de preparação dos vilões. Talvez a ideia fosse juntar os dois filmes originais de Mortal Kombat em apenas um. Visto que um aborda o torneio e outro aborda a invasão á Terra. O curioso é que este filme dá muito mais ênfase á invasão (tema principal do filme que arruinou a saga nos cinemas).

As lutas entre os dois personagens principais, separadas por vários anos, acontecem apenas no início e final do filme. É caso para dizer que começa bem e termina ainda melhor, mas o que estraga tudo é o desenvolvimento. Ou melhor, falta de desenvolvimento. Crítica completa aqui

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