Nolan exigiu o mundo e a Universal deu

Não é novidade para ninguém que Christopher Nolan é um dos mais requisitados realizadores de Hollywood…e ele sabe-o bem!

Depois de conseguir vários sucessos na sua carreira, Christopher Nolan chateou-se com a WB. Tudo deveu-se à forma como como a WB decidiu lançar os filmes em 2021, com um claro enfoque no streaming, deixando o cinema para segundo plano. Nolan bateu com a porta e não lhe faltaram pretendentes para ficar com a sua futura longa-metragem, a primeira após Tenet.

Quem ganhou o leilão foi a Universal que irá produzir a próxima obra de Nolan – com um orçamento previsto na casa dos 100M de dólares norte-americanos – que entrará em produção no início de 2022. Do que se sabe até ao momento, o filme retratará o envolvimento de J.Robert Oppenheimer no desenvolvimento da bomba atómica, não se sabendo ainda que género Nolan irá abraçar nem a possível data de lançamento.

Depois de já ter sido anunciado esse acordo, saiu a público um conjunto de exigências que Nolan fez aos estúdios que queriam ficar com os direitos dessa sua futura obra. E não foi coisa pouca! Nolan exigiu controlo criativo total sobre o filme, exigiu 20% dos lucros brutos do primeiro dólar (ou seja, desde a primeira venda de bilhetes, ainda antes de dar lucro ao estúdio), o mínimo de 100 dias entre o lançamento do filme no cinema e o lançamento em outros meios e ainda uma garantia de que nenhum outro lançamento do estúdio iria ocorrer nas três semanas antes e nas três semanas depois do seu lançamento!

É caso para dizer: se queres qualidade, paga!

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