Emily Blunt e John Krasinski pedem mais reconhecimento para o terror

O elenco de A Quiet Place: Part 2 tem estado a promover o lançamento da sequela de um dos filmes de terror de maior sucesso dos últimos anos e tem-se mostrado bastante vocal acerca do género, deixando, pelo caminho, elogios a outras estrelas, como Lupita e Spielberg. Numa semana recheada de entrevistas por parte de John Kransinski e Emily Blunt, o que tem sobressaído é o amor que ambos nutrem, não só um pelo outro (os protagonistas de A Quiet Place são também um casal na vida real), mas também pelo terror.

Em conversa com o site Bloody Disgusting, John Krasinski confessou que não era um grande fã do género, até estudar o mesmo e perceber todas as suas complexidades. O escritor e realizador da sequela (já o tinha sido no primeiro filme) acredita que, nos dias que correm, o cinema de terror é o mais importante meio de contar histórias, afirmando que há tantas novas ideias e realizadores a trazer coisas novas para o género, que é o mais inovador do momento. Krasinski confirmou também que Jaws (O Tubarão, na versão portuguesa), de Steven Spielberg, foi a sua maior inspiração para a criação do primeiro filme, procurando criando criar um ambiente tenso desde o início, sem mostrar muito cedo “os monstros” (recorde-se que em Jaws o tubarão apenas aparece na sua plenitude ao público passada uma hora e 21 minutos de filme).

A Quiet Place (2018)

Já antes, em entrevista ao IndieWire, Emily Blunt havia afirmado que as performances em filmes de terror merecem um maior reconhecimento de toda a indústria e, em particular, das premiações, argumentando que algumas das melhores interpretações dos últimos anos aconteceram em filmes de terror. A britânica recordou a interpretação de Lupita Nyong’o em Us, referindo que foi algo que a deixou de boca aberta:

“Quando ela faz aquela mudança e se transforma na sua outra versão, fiquei arrepiada. Foi o mais complexo, mais desafiante e mais belo trabalho que ela fez. Aplausos!”.

É indesmentível: com a chegada de novas vozes ao terror e com os filmes a serem cada vez melhor recebidos pela audiência e pela crítica, o género vive uma nova era dourada, que esperemos que se mantenha por muitos anos.

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